Assisti hoje uma palestra um tanto que interessante, ministrada por Alexandre Job, na FTEC Faculdades. Job é Engenheiro Mecânico (UCS) e possui MBA em Gestão de Operações Logísticas (FSG). Alexandre transcorreu sobre o tema: O Processo de Inovação na Criação de Diferenciais Competitivos.
Job tratou sobre processos de inovação, o que impede uma organização ou uma pessoa de ser inovadora, os principais temores dos executivos, fontes de inovação, Desing Thinking e mais. Compartilho aqui minhas notas da palestra.
Palestrante. Alexandre Job
Formação. Engenharia Mecânica (UCS) e MBA em Gestão de Operações Logísticas (FSG).
Tipos de inovação:
- De Sustentação. Envolve sustentar um negócio que já existe.
- De Ruptura. Quebra um paradigma e lança outro. Um exemplo clássico é o caso da telefonia: no passado era cara e nem todos podiam ter. Os gastos em linhas telefônicas eram imensos. A inovação de ruptura veio quando começou a telefonia móvel – muito mais barata e acessível.
- De Modelo de Negócio. É quando mudo minha forma de atuar com o mercado e os clientes. Podemos voltar ao exemplo da telefonia. Há um tempo atrás, as empresas de telefone davam o aparelho contanto que o cliente assinasse um contrato longo e caro. Atualmente, o padrão mudou. Inovou-se o modelo de negócios. As empresas preferem ter uma pequena renda recorrente, como um plano pós-pago/pré-pago mensal, por exemplo.
As inovações podem ser radicais ou incrementais. Como assim? Por exemplo:
- Radical. O iPAD foi uma inovação Radical. Um produto novo. As pessoas não sabiam que precisavam;
- Incrementais. O CARRO. Cada novo lançamento de carro não traz uma inovação RADICAL. O que trás são pequenas mudanças – mudanças incrementais.
Estatísticas.
- 96% dos executivos consideram a criatividade fundamental em suas organizações;
- 23% tem êxito em tornar a criatividade parte integrante da empresa.
- 50% a 90% é a taxa de insucesso de novos problemas.
O ambiente de trabalho tem que ajudar o colaborador a pensar. O ambiente é impactante.
O ser humano possui um medo natural de errar. Mas não devemos ter medo de errar. O erro é necessário para a inovação. Por quê? Peguemos como exemplo os cientistas: os cientistas passam anos ou décadas somente fazendo testes. Erram muito. Até que um dia, acertam. Esse acerto é o suficiente para torna-lo conhecido.
O que pensam os executivos?
- A inovação é um processo difícil e desordenado, difícil de mensurar e de administrar;
- Em épocas de crise os executivos concluem que a inovação não vale a pena;
- Por ser um processo informal nas organizações, os líderes carecem de confiança nas decisões sobre inovação.
Por que as dificuldades?
- Adversidade à mudanças;
- Foco no curto prazo.
O que precisa para inovar?
Empresários contratam pessoas rápidas, eficientes e que sigam as regras. Porém,
pessoas inovadoras são as que usam os dois hemisférios do cérebro, quem tem visão de negócios e sensibilidade paradesign.
CUIDADO: Espaços padronizados tendem a gerar ideias padronizadas.
Fontes de inovação
- Durante longo tempo, inovação era sinônimo de invenções tecnológicas;
- Estavam associadas aos departamentos técnicos, de pesquisa e desenvolvimento;
- Quando a organização limita o processo de inovação ao departamento de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento), perde o potencial criativo de pessoas de outros departamentos;
Segundo McKinsey Global Survey, “24% dos líderes definen orçamento para inovações e apenas 50% definem quem trabalhará em projetos de inovação. Também, 44% dos líderes não conhecem ferramentas para viabilizar o processo de inovação.
Como já mencionado, as pessoas são, por natureza, adversas à mudanças. Por que o esforço extra? Por que o risco adicional? RESPOSTA. Em algum momento o concorrente fará o esforço extra e correrá o risco adicional.
Design Thinking
A inovação passa pela necessidade de compreender a percepção de valor, o sentimento e a necessidade do consumidor. Quando um produto ou serviço é inovador, ele causa impacto na vida das pessoas e transforma a forma dessas pessoas viverem e trabalharem.
Comportamento para a inovação
- Correr alguns pequenos riscos nos gera a perspectiva de conquistarmos alguns grandes sucessos;
- O medo de errar mata a inovação.